"Costumava dizer: «Que belo é Deus, que belo! Mas
está triste por causa dos pecados dos homens. Eu quero consolá-lo, quero sofrer
por seu amor»."
"(…) O
Francisco era tolerante e pacífico, condescendente e bondoso. Não discutia.
Talvez já entendesse, naquela idade tão tenra, que da discussão, como regra,
não nasce a luz, mas cresce a paixão."
"Um dia, um companheiro tirou-lhe um lenço muito
lindo. Lúcia interveio, para que o lenço lhe fosse restituído. O Francisco, que
não era para contendas disse: - «Deixa lá! A mim que me importa o lenço?»”
"Muito sensível e contemplativo, orientou toda a sua
oração e penitência para «consolar a Nosso Senhor»."
"Não se impressionou muito com a visão do inferno,
mas ficava absorto na contemplação da Santíssima Trindade; na contemplação de
Deus que se lhe manifestou nessa luz imensa que penetrou até ao mais íntimo da
alma."
"Nós
estávamos a arder, naquela luz que é Deus e não nos queimávamos. Como é Deus!!!
Não se pode dizer! Isto, sim, que a gente nunca pode dizer! Mas que pena Ele
estar tão triste! Se eu o pudesse consolar!"
"Nutriu uma especial devoção à Eucaristia e passava
muito tempo na igreja, adorando o Santíssimo Sacramento do altar a que chama
«Jesus escondido»."
"Gosto mais de rezar sozinho", dizia
tantas vezes, "para pensar e consolar a Nosso Senhor"! Por isso
passava horas e horas junto de "Jesus escondido". Quando já não podia
ir, pedia à Lúcia que fosse na sua vez: -"Dá muitas saudades minhas a
Jesus escondido".
"No ano de 1918 foi atingido pela grave epidemia
bronco-pulmonar chamada «espanhola». Sofreu, com íntima alegria, a sua
enfermidade e as suas enormes dores, em oblação a Deus."
"À Lúcia que lhe perguntava se sofria, respondeu:
«Bastante, mas não me importa. Sofro para consolar Nosso Senhor e em breve irei
para o céu»."
"No dia 2 de Abril, recebeu santamente o sacramento
da Penitência e no dia seguinte foi finalmente alimentado com o Corpo de
Cristo, como Santo Viático que seria a sua primeira e também última comunhão. Poucos
momentos, antes de morrer disse: - Olhe,
mãe, olhe, que luz tão linda, ao pé da porta."
"Às 10 horas da noite, a 4 de Abril de 1919, faleceu
com calma, sem nenhum sinal de sofrimento, sem agonia, o seu rosto brilhando
com uma luz angélica."
Nas suas Memórias, Lúcia assim descreveu este momento: "Ele voou para o Céu nos braços da Nossa Mãe Celeste."
Nas suas Memórias, Lúcia assim descreveu este momento: "Ele voou para o Céu nos braços da Nossa Mãe Celeste."
Francisco Marto foi um dos três pastorinhos que do
dia 13 de Maio até ao dia 13 de Outubro de 1917, aos quais, a Virgem Maria
apareceu em Fátima – Portugal. Quando, no transcurso da Primeira Aparição,
Lúcia perguntou se o Francisco iria para o Céu, Nossa Senhora respondeu:
"Sim, ele vai para o Céu, mas terá que recitar o Rosário muitas
vezes."
“(…) Dentre os três pastorinhos,
Francisco parece ser aquele que mais profundamente captou o sobrenatural de
Fátima.”
As frases deste vídeo sobre Francisco Marto
foram consultadas nos seguintes sites:
Imagens da pintura
"Francisco Marto"
Retrato pintado com técnica mista
Obra original de Gráccio Caetano
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