Musa do Douro
118 cm X 90cm
Óleo sobre tela com moldura dupla
Ano 1994
Original de Rosária Vilela
Gráccio Caetano Atelier
Gráccio Caetano Atelier
A partir do ano de 1991, comecei a fazer exposições de pintura pelo Norte de Portugal. Durante estas viagens, tive a oportunidade de conhecer não só as paisagens maravilhosas do Douro e de Trás-os-Montes como também as suas tradições e formas de ver e viver o dia a dia a partir de cada terra, todas especiais e únicas.
Durante as exposições de pintura, deixava sempre um tempo para conhecer mais e mais cada terra que visitava.
Nas terras transmontanas, gostava muito de ouvir as histórias que se partilhavam nos convívios que aconteciam durante as exposições.
Desde as primeiras exposições, que pelos vários lugares que visitava, tirava fotos e a partir das experiências partilhadas, comecei a fazer desenhos, pinturas e com estes, alguns poemas que traduziam tudo o que sentia e via sobre a riqueza da terra transmontana.
Especialmente na terra dos meus pais - Sanfins do Douro - onde também realizei várias exposições de pintura, ainda mais ouvia as histórias dos meus familiares e amigos que mais livremente falavam do que é viver da vinha, esta luta árdua e por vezes, incerta.
Foi numa dessas conversas que ouvi um agricultor falar do quanto cada videira representava na cultura da vinha. E cuidar de cada videira com tanto carinho como que se de uma mulher se tratasse.
E assim fui concebendo a Musa do Douro, em que um rosto de mulher emerge de uma videira como que sentada e bem acomodada entre as suas folhas.
A mulher olha para o céu, e dela pendem três cachos. O cacho central ainda verde é apenas o início da esperança que antecede cada vindima.
Para cada um dos lados, um cacho de uvas branco e outro de tinto, pois ambos fazem parte, cada qual, com a sua casta, seu sabor e força do que pode gerar uma videira.
Assim nasce "Musa do Douro", uma obra pintada com tinta óleo sobre tela com o seu respectivo poema que revela um pouco da criação desta obra:
Musa do Douro
E assim fui concebendo a Musa do Douro, em que um rosto de mulher emerge de uma videira como que sentada e bem acomodada entre as suas folhas.
A mulher olha para o céu, e dela pendem três cachos. O cacho central ainda verde é apenas o início da esperança que antecede cada vindima.
Assim nasce "Musa do Douro", uma obra pintada com tinta óleo sobre tela com o seu respectivo poema que revela um pouco da criação desta obra:
Musa do Douro
Pensei
ser uma mulher,
A
paixão do agricultor,
Quase
a musa dos antigos gregos
Só
que envolta com a realidade
Rude
do dia-a-dia do campo…
Esta
silenciosa veneração
Por
tenro e frágil ser,
Quase
paixão,
Tão
correspondida quanto vindimada…
Esta
dama agarra à terra,
Homens
vigorosos,
Famílias inteiras ao trabalho árduo,
Suores
sagrados
Que
a chuva lava…
Esta
dama colore o Douro,
Leva
consigo o nome,
A
razão deste povo transmontano.
Deixai
que esta dama cubra o Douro!
Não
lhes tires o nome, ó vales transmontanos!
Pela
vindima, grita aos ventos,
Que
és a musa do vinhateiro
Mãe
deste verde ouro
Cujo
o vinho apaixona o mundo inteiro…
Veja o filme desta obra e respetivo poema em
Musa do Douro - Obra e poema de autoria de Rosária Vilela Grácio
Para mais informações, contacte-nos!
912193988
gracio.vilela.caetano@gmail.com
Visite o nosso site Arte Gráccio Caetano em
www.gracciocaetano.com
(Poema de autoria de Rosária Grácio)
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Musa do Douro - Obra e poema de autoria de Rosária Vilela Grácio
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